Rua corumbataí, 53, Lagoinha
Belo Horizonte/MG
A Consultoria CAMPO - Cultura, Meio Ambiente e Patrimônio desenvolve projetos no campo dos direitos humanos: cultura, meio ambiente e patrimônio cultural, para instituições públicas e privadas. Prestamos serviços de pesquisa, assessoria técnica, formação, elaboração e gestão de projetos que requerem as especialidades das ciências sociais, antropologia, ciências socioambientais, socioeconomia, arqueologia, educação, história, geografia, arquitetura e comunicação audiovisual.
A CAMPO surgiu da associação de duas cientistas sociais antropólogas formadas pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) que, ainda na graduação, tiveram a oportunidade de trabalhar em pesquisas com comunidades ribeirinhas do Médio Rio Solimões/AM (sob a coordenação do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e Amanã (IDSM)) e em pesquisas e atividades de extensão com comunidades quilombolas e populações tradicionais (realizadas junto ao Núcleo de Estudos em Quilombolas, Indígenas e Populações Tradicionais (NuQ) da UFMG). As sócias-diretoras da CAMPO são Fernanda C. de Oliveira e Silva, graduada em Ciências Sociais, mestra em Antropologia e doutora em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Ana Tereza Dutra Pena de Faria, graduada em Ciências Sociais pela UFMG e mestra em Antropologia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Ao longo de quase uma década de atuação, os estudos, as assessorias e as produções em parceria com instituições de pesquisa e com organizações sociais de povos e comunidades tradicionais têm se destacado como a nossa especialidade. Estes trabalhos são estruturados com metodologias participativas que buscam garantir a aprendizagem, o reconhecimento e a valorização dos saberes dos povos e comunidades envolvidos. Nossa missão é criar processos e resultados que articulem diferentes competências, especialidades, trajetórias e vocações, respeitando os direitos humanos e os direitos étnicos de povos e comunidades tradicionais.
Desde 2012, coordenamos projetos que têm as metodologias participativas e os diagnósticos socioeconômicos e socioculturais como componentes principais. Dentre esses, destacamos alguns: Mapeamento e diagnóstico das Casas de Religião de Matriz africana no Município de Palmas e nos seus distritos de Buritirana e Taquaruçu, no Estado do Tocantins (2016); a Pesquisa do Inventário Cultural, Diagnóstico e Dossiê de candidatura ao Registro dos Quilombos Luízes, Mangueiras e Manzo N'gunzo Kaiango como patrimônio cultural imaterial de Belo Horizonte (2017); a Pesquisa do Inventário, Diagnóstico e Dossiê de Candidatura ao Registro das celebrações Festa de Pretos Velhos e Festa de Iemanjá (Projeto Cherô Guiné – festejos sagrados nas ruas de BH) (2018); a Elaboração de Relatórios Antropológicos de Caracterização Histórica, Econômica e Cultural para identificação e delimitação (RTID) dos territórios das Comunidades Quilombolas de Kaimbongo, Comunidade Quilombola de Engenho Novo, Comunidade Quilombola de Engenho da Cruz,no Estado da Bahia (2018-2020); e as duas edições Mapeamento dos Terreiros do Rio Grande do Sul (2019-2021); a Pesquisa para inventário e diagnóstico dos danos ao acesso à Cultura e às atividades de Turismo, Esporte e Lazer da população atingida pelo rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, da empresa Vale S.A., em Brumadinho, na Região 2 da Bacia do rio Paraopeba, incluindo os danos aos Povos e Comunidades de Tradição Religiosa Ancestral de Matriz Africana (2021-2022).
A CAMPO já prestou serviços em diferentes estados brasileiros, destacando-se nossas parcerias com as superintendências do IPHAN em Minas Gerais, Tocantins, Piauí, Rio Grande do Sul e Ceará, com a Assessoria Técnica Independente da Associação da Comunidade Quilombola de Degredo no Espírito Santo, com a Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte/MG (Diretoria de Patrimônio Cultural e Arquivo Público/PBH), com organizações internacionais, como a Cooperação para o Desenvolvimento dos Países Emergentes (COSPE/Itália e União Européia).
Também destacamos nossa atuação na elaboração, coordenação e produção de cursos, formações e oficinas, patrocinados pela iniciativa privada ou selecionados em editais públicos, como da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) do Governo Federal e da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte.